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segunda-feira, 11 de maio de 2009

A nova equipa-sensação chama-se Académica


O estatuto de equipa-sensação parece ter mudado de mãos, com o testemunho a passar, precisamente, do Leixões - que ganhou apenas um dos últimos dez jogos - para a Académica -, que perdeu apenas um dos derradeiros oito confrontos. E o hábito está bem entregue, atendendo aos acontecimentos verificados no Estádio do Mar, onde se assistiu a uma equipa verdadeiramente Briosa, a atacar e a defender, perante um Leixões que sonhou ser grande, piscou o olho à Europa e que lhe resta segurar a garbosa sexta posição, tudo porque o mais directo competidor - o Marítimo - também se desnorteou. Com isto não se pretende depreciar o logrado pelos matosinhenses no cortejo, pois, uma vez mais, esgrimiram a razão e o coração para somar pontos, mas os milagres de Braga não são eternos pelo que os 250 jogos de José Mota na Liga ficam perpetuados pelo desaire.

Culpados para o revés leixonense? Vários. Primeiro, Domingos Paciência continua em grande no braço-de-ferro com José Mota. Voltou a vencer e mercê de astúcia táctica - Sougou, Tiero e Lito formaram um trio ofensivo intratável. Depois, Pedro Roma, o guarda-redes que cumpre em Agosto 39 (!), esteve inultrapassável, repelindo, com êxito, as várias investidas anfitriãs.

Entre duas equipas com os trabalhos de casa (bem) feitos - os objectivos na prova estavam antecipadamente garantidos - o jogo só podia ser interessante de acompanhar. Sem a preocupação desenfreada pelo pontos, as equipas actuaram abertas e taco a taco, com o Leixões a entrar melhor e a não finalizar, respondendo a Académica noutra moeda: equilibrou e marcou. José Mota mexeu, trocou unidades, reforçou no ataque. Resultado: todos os caminhos iam dar, literalmente, a Roma. E de tanto abrir o flanco, os estudantes estiveram muito perto de ampliar o marcador, não fosse a aselhice de Sougou e companhia.


Link: Leixoes 0-1 Academica

 
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